Os oito Sabbats bruxos que estão presentes na maioria das tradições, e contam a história do Deus e da Deusa ao longo do ano.
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Imagem tirada de Coven Mistérios do Carvalho |
Existe, na bruxaria, dias sagrados e marcos anuais conhecidos como Sabbats (pronunciado sabás). Eles são, talvez, a maior tradição seguida por bruxos e bruxas de todo o mundo (mais especificamente wiccanos). Consistem em oito dias que marcam as mudanças climáticas ao longo do ano, como solstícios e equinócios. A maior parte de seus costumes deriva de antigas tradições celtas e tem explicações nas raízes desse povo.
Dá-se o nome de Roda para o conjunto desses oito dias especiais, no entanto, como os Sabbats são baseados em mudanças climáticas as rodas variam entre o hemisfério sul (Roda Sul) e o hemisfério norte (Roda Norte).
É muito comum conhecer bruxos que vivem no hemisfério sul comemorando a Roda Norte, pois foi de lá que os costumes nasceram, portanto são as datas de lá que o mundo inteiro acabou absorvendo. No entanto não é errado seguir a Roda Sul, nem incomum, há muitos bruxos que optam mais pelo sentido climático do que pelas simbologias europeias.
Falando de uma forma geral, vamos analisar o marco que cada Sabbat nos trás.
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Imagem de tirada de Moon's Light Magic |
Na história dos deuses este sabbat é quando o Deus morre, parte para o país de verão, e deixa a Deusa em sua fase de anciã, sozinha e grávida. No entanto este não é um sabbat triste, apesar de ser o mais obscuro de todos. Na verdade o Samhain representa a certeza de que tudo está escuro e morto, mas a luz e a vida cresce e fica mais forte no ventre da Deusa, ou seja, a esperança nunca morre.
Os véus entre os mundos, nesse dia, estão bem mais finos e muitos bruxos aproveitam para honrar e relembrar seus ancestrais e entes queridos que já partiram para o país de verão, onde o deus se encontra.
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Imagem tirada de Templo dos Elementos |
O Yule é a noite mais longa do ano, portanto é o início da queda das sombras sobre a luz. O Deus acabou de nascer do filho que ele mesmo semeou antes, e isso simboliza a volta da esperança, nasceu a luz! E, apesar de ainda fazer frio, o salvador, que trás a fertilidade e a vida, já nasceu e voltou para reesquentar o mundo.
É um sabbat que representa a união familiar e o tempo de reencontrar nossa criança interior e pedir aos deuses forças para encarar o restante do inverno e o resto do ano. Não é comum, nem aconselhado por alguns bruxos, a síntese de rituais neste dia.
Imbolc (1 de Agosto - H.S. / 2 de Fevereiro - H.N): conhecido também como Oimelc, Candlemas ou Treguenda Lupercalia, é o auge do inverno. Comemora a luz da fertilidade e da vida, apesar de ser a época mais fria da estação. O Deus Menino está crescendo e a Deusa Anciã se recuperando do parto e voltando a sua face de Donzela.
É no Imbolc que comumente são feitos rituais de iniciação, confirmação de sacerdotes e ainda purificação e cura. Muitos bruxos gostam de dizer que é uma data propícia para se trabalhar a criatividade e a inspiração.
Também é tradicional desse sabbat que os bruxos fiquem uma semana antes do Imbolc em abstinência de tudo que "suja" o corpo, como drogas, álcool, sexo, carne vermelha e/ou algum vício ou algo que goste muito. Há quem goste de associar essa abstinência a quaresma cristã, pelo fato de anteceder à Páscoa, equivalente ao próximo sabbat: Ostara.
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Imagem tirada de Santuário Lunar |
Ostara (21 de Setembro - H.S. / 21 de Março - H.N): também conhecido como Eostre, Alban Elir, Spring, entre outros, é o equinócio de primavera onde os dias e as noites estão tendo a mesma duração. Também foi um dos sabbats manipulados pela igreja, e equivale a páscoa cristã, que absorveu os costumes do coelho/lebre (que representa a deusa Oster celebrada nesse sabbat) e os ovos (que representa a fertilidade e podem ser também associados a Oster através da lenda do coelho/lebre que vira ave para visitar a deusa na lua).
No Ostara os deuses se apaixonam, sendo a Deusa uma Donzela e o Deus um jovem. Por isso se celebra a beleza da natureza e a fertilidade. Os deuses mais comumente invocados são de faces jovens, e em algumas tradições a Deusa das Plantas e o Deus das Matas.
Beltane (31 de Outubro - H.S. / 1 de Maio - H.N.): é o pico da primavera, o inverno é oficialmente deixado para trás. Os dias começam a ficar mais quentes, e mais longos.
É o sabbat onde feitiços de fertilidade, saúde e amor são ideais, pois o Beltane comemora tudo que se criou e que nasceu, pois é quando os deuses se unem sexualmente e originam a vida no mundo. É o tempo de plantar.
A Deusa, nesse Sabbat, também é conhecido como Rainha de Maio (referência do hemisfério norte.
Litha (21 de Dezembro - H.S. / 21 de Junho - H.N.): chamado muitas vezes de apenas Midsummer é o Solstício de Verão e o dia mais longo do ano.
O Deus não é mais tão jovem mas está no auge do seu poder, os feitiços de fertilidade e saúde ainda são os mais indicados. Logo o Deus envelhecerá ainda mais e seu poder vai minar, mas por enquanto Ele celebra seus dias de glória ao lado da Deusa, grávida.
Na maioria das tradições bruxas o Litha é um sabbat fortemente associado ao povo feérico e todos os elementais, pois acredita-se que eles ficam soltos por aí comemorando a alegria do auge de energia solar. Por isso é muito comum as oferendas e rituais para com esse povo.
Lammas (2 de Fevereiro - H.S. / 1 de Agosto H.N.): também conhecido como Lughnasadh (se pronuncia lunasá), é o Festival da Primeira Colheita.
O Deus Sol se torna Deus das Sombras, pois doou a sua energia para as sementes plantadas no Beltane, e a Deusa está em sua face Mãe mas se prepara para assumir sua face de Anciã já que a morte do Deus está mais próxima.
O Deus Lugh era/é muito homenageado nesse sabbat, muitos covens o dedicam unicamente a Ele, visto que Lugh é justamente o deus das colheitas, do fogo e do sol. Também, juntamente a Lugh, é venerada a Rainha Dana.
O costume mais característico desse sabbat antigamente era sacrificar o melhor da primeira colheita, afim de que o resto que nasça seja tão bom quanto o que se foi sacrificado. Hoje em dia levamos essa ideologia para nosso interior, agradecemos o que aprendemos e doamos nossos conhecimentos (sem esquecer de receber os dos amigos também).
Mabon (21 de Março - H.S. / 21 de Setembro - H.N.): tem uma série de nomes, Festival da Segunda Colheita, Festa de Avalon, Cornucópia, etc., e se tornou o Dia de Ação de Graças cristão. É Equinócio de Outon, e o dia e a noite estão com a mesma duração, em equilíbrio. Simboliza o momento em que a luz não mais reinará sobre as sombras, mas sim o contrário irá começar a acontecer.
O Deus está se aproximando de sua morte simbólica, e a Deusa no início de sua face de Anciã. As folhas caindo, o verde sumindo e o sol começando a se esconder, simbolizam o enfraquecimento do Deus, que tem que partir para o País de Verão e se fortalecer para trazer a luz novamente com a face da criança prometida que a Deusa carrega no ventre.
É tradição desse sabbat agradecer pelo ano que se passou, fazer novas oferendas para honrar todos os deuses com os quais você trabalhou (mesmo não sendo deuses anciãos ou negros) e meditar sobre os planos para o próximo ano.
Depois do Mabon partimos novamente para o Samhain e o ciclo se reinicia e a roda gira.
E pronto! Estão aí os oito sabbats que explicam a história dos deuses tão queridos na bruxaria, que regem toda a crença Wicca e ainda outras falanges pagãs. Nada muito difícil, não é?
É o sabbat onde feitiços de fertilidade, saúde e amor são ideais, pois o Beltane comemora tudo que se criou e que nasceu, pois é quando os deuses se unem sexualmente e originam a vida no mundo. É o tempo de plantar.
A Deusa, nesse Sabbat, também é conhecido como Rainha de Maio (referência do hemisfério norte.
Litha (21 de Dezembro - H.S. / 21 de Junho - H.N.): chamado muitas vezes de apenas Midsummer é o Solstício de Verão e o dia mais longo do ano.
O Deus não é mais tão jovem mas está no auge do seu poder, os feitiços de fertilidade e saúde ainda são os mais indicados. Logo o Deus envelhecerá ainda mais e seu poder vai minar, mas por enquanto Ele celebra seus dias de glória ao lado da Deusa, grávida.
Na maioria das tradições bruxas o Litha é um sabbat fortemente associado ao povo feérico e todos os elementais, pois acredita-se que eles ficam soltos por aí comemorando a alegria do auge de energia solar. Por isso é muito comum as oferendas e rituais para com esse povo.
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Imagem retirada de Bruxelento |
O Deus Sol se torna Deus das Sombras, pois doou a sua energia para as sementes plantadas no Beltane, e a Deusa está em sua face Mãe mas se prepara para assumir sua face de Anciã já que a morte do Deus está mais próxima.
O Deus Lugh era/é muito homenageado nesse sabbat, muitos covens o dedicam unicamente a Ele, visto que Lugh é justamente o deus das colheitas, do fogo e do sol. Também, juntamente a Lugh, é venerada a Rainha Dana.
O costume mais característico desse sabbat antigamente era sacrificar o melhor da primeira colheita, afim de que o resto que nasça seja tão bom quanto o que se foi sacrificado. Hoje em dia levamos essa ideologia para nosso interior, agradecemos o que aprendemos e doamos nossos conhecimentos (sem esquecer de receber os dos amigos também).
Mabon (21 de Março - H.S. / 21 de Setembro - H.N.): tem uma série de nomes, Festival da Segunda Colheita, Festa de Avalon, Cornucópia, etc., e se tornou o Dia de Ação de Graças cristão. É Equinócio de Outon, e o dia e a noite estão com a mesma duração, em equilíbrio. Simboliza o momento em que a luz não mais reinará sobre as sombras, mas sim o contrário irá começar a acontecer.
O Deus está se aproximando de sua morte simbólica, e a Deusa no início de sua face de Anciã. As folhas caindo, o verde sumindo e o sol começando a se esconder, simbolizam o enfraquecimento do Deus, que tem que partir para o País de Verão e se fortalecer para trazer a luz novamente com a face da criança prometida que a Deusa carrega no ventre.
É tradição desse sabbat agradecer pelo ano que se passou, fazer novas oferendas para honrar todos os deuses com os quais você trabalhou (mesmo não sendo deuses anciãos ou negros) e meditar sobre os planos para o próximo ano.
Depois do Mabon partimos novamente para o Samhain e o ciclo se reinicia e a roda gira.
E pronto! Estão aí os oito sabbats que explicam a história dos deuses tão queridos na bruxaria, que regem toda a crença Wicca e ainda outras falanges pagãs. Nada muito difícil, não é?
Espero que tenham gostado, qualquer dúvida pode deixar aqui nos comentários e...
blessed be!
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